segunda-feira, 10 de março de 2008

Sexo na Web


Cumprindo a promessa do post anterior, vamos falar de sexo na Web. Na verdade vamos falar sobre dois assuntos: sexo e pornografia.

Quando se toca num destes assuntos, a primeira lembrança é a dos sites eróticos que ganham dinheiro “vendendo” ao internauta o direito de ver algumas fotos ou vídeos pornográficos. Em seguida, muitos se lembram das redes de pedófilos que usam a rede como ponto de encontro, mas não é só isso.

Em uma pesquisa realizada entre usuários de Internet, 5% dos pesquisados admitiram já ter feito “sexo virtual” em salas de bate-papo. Considerando que o número de internautas brasileiros está perto de 50 milhões e que muitos que fazem sexo virtual não admitem, o número de pessoas adeptas deste costume deve ser acima de 3 milhões. Uma quantia nada desprezível.

O que leva as pessoas a terem relações sexuais virtuais? A resposta é difícil, mas desconfio que são os mesmos motivos que levam as pessoas a ligar para o tele-sexo, comprar revistas pornôs, alugar vídeos eróticos, etc.

Os sites que vendem fotos e vídeos de sexo tiveram papel importante no início da Web. Muitos BBS, provedores e servidores foram patrocinados com receita gerada pelos sites deste gênero, pois eram os únicos que ganhavam dinheiro na Internet. Nesta época os bancos e as lojas ainda estavam off-line.

A Web tem também um papel informativo. Hoje o adolescente, além de se divertir na Web, também se informa sobre gravidez e doenças sexualmente transmissíveis sem ter que “pagar o mico” de perguntar para o irmão mais velho. A Web permite o anonimato e assim os assuntos mais “complicados” ficam mais fáceis de serem tratados.

Se você está com a “pulga atrás da orelha” com algum assunto relacionado a sexo, vai aqui uma dica útil: visite o site SOSex (www.sosex.org.br) e faça sua pergunta diretamente a um especialista. O serviço gratuito, criado pelo instituto Kaplan em 1992, começou oferecendo orientação através do telefone e já atendeu milhares de pessoas. Este é apenas um exemplo de como a Web pode ser uma boa parceira sexual.

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