segunda-feira, 21 de abril de 2008

Atletas da Informática


A Faceca – Faculdade Cenecista de Varginha – foi uma das sedes nacionais da décima Olimpíada Brasileira de Informática (OBI). Uma competição organizada pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC).

Esta competição é realizada nos moldes das outras olimpíadas brasileiras, como Matemática, Física e Astronomia. O objetivo da OBI é despertar nos alunos o interesse em uma ciência importante na formação básica hoje em dia (no caso, Ciência da Computação), através de uma atividade que envolve desafio, engenhosidade e uma saudável dose de competição.

Os alunos concorrem individualmente, resolvendo problemas de programação em linguagem Pascal, C ou C++ (idade máxima de 20 anos, cursando escolas de nível médio ou primeiro ano de faculdade). A prova foi realizada, simultaneamente em todo o país, sábado, dia 29 de março.

Os trinta melhores colocados foram convidados para um Curso Avançado de Programação, preparatório para a Olimpíada Internacional de Informática (IOI). O curso será ministrado por professores do Instituto de Computação da UNICAMP, e acontecerá em junho. Ao final do curso, haverá uma seleção para escolher os quatro alunos integrantes da equipe brasileira na IOI. A IOI é um evento já tradicional que conta com a participação de mais de 70 países, e este ano será realizada no Egito, em agosto.

Na prova há questões mais fáceis, em que um conhecimento mínimo de programação é suficiente, e algumas questões mais difíceis, que exigem um conhecimento um pouco mais avançado de programação, com noções de estruturas de dados, em um nível normalmente ensinado em bons colégios técnicos, ou no primeiro ano de cursos superiores de computação ou engenharia.

A foto deste post mostra meu amigo (e ex-aluno) Douglas Vieira enquanto participava da Olimpíada Internacional de Informática, na Turquia em 1999, após ter ficado em 4º lugar na OBI Brasil daquele ano.

Se quiser participar da Olimpíada no ano que vem, entre em contato comigo, Prof. Hélio Lemes Costa Jr, pelo telefone (35)3690-8945, no período da tarde, ou comparecer pessoalmente à Faceca – R. Catanduvas, 173, em Varginha.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Amazon.com: A queridinha da Web

Quem inaugurou o comércio eletrônico, pra valer, foi Jeff Bezos com a Amazon.com, em 1994. Até então apenas cientistas, professores e pesquisadores usavam a Web. Nada era vendido através de computadores, a não ser algumas camisetas para nerds. A rede tinha o nobre objetivo de servir de base para o intercâmbio de informações científicas e educacionais. Isso mudou pra valer quando as empresas se inspiraram no exemplo da Amazon, que em três anos de existência saiu do nada para ser a maior vendedora de livros do mundo.

Obcecada pela satisfação do cliente, a empresa criou a fama de atender a todos os desejos de seus clientes. Ela pagou um preço muito alto por isso. Em seus 7 primeiros anos de operação, a empresa ainda não havia obtido lucro.

Apesar disso, ela é responsável por grande parte das inovações tecnológicas e de marketing que aconteceram no e-commerce. Muitas das idéias da equipe de Bezos foram copiadas, com sucesso, por concorrentes nos Estados Unidos e ao redor do mundo.

Finalmente a Amazon obteve lucro – ainda que pequeno – no final de 2001 e vem melhorando sua performance ano a ano. Muitos clones da empresa surgiram, inclusive no Brasil. A empresa Booknet – que mais tarde viria a se tornar Submarino – é um exemplo. Segue fielmente seus passos e também vem apresentando resultados muito positivos.

Hoje, tanto a Amazon quanto seus clones, partiram para a diversificação. Vendem de tudo e de todas as formas. O crescimento do comércio eletrônico começa a afetar o comércio tradicional, pois o acesso à Web está muito mais popular e as lojas tradicionais são questionadas por seus preços e formas de pagamentos, pois é muito fácil consultar e comparar preços e mesmo adquirir produtos em lojas virtuais ou através de sites de leilão, como o Mercado Livre.

Os maiores beneficiados são aqueles que moram longe dos grandes centros. A Web dá acesso a produtos e serviços que não são encontrados no interior do país. Na próxima vez que fizer compras, verifique os preços online para saber se os comerciantes locais estão cobrando um preço justo. Se o interesse for comprar livros em inglês, a Amazon vence todos os comerciantes locais, mesmo pagando o frete dos EUA para o Brasil.